Programação
28 DE AGOSTO
Luiz Andrade (mediador) – Labaciências- UFF
Romulo Paes de Souza – Associação Brasileira de Saúde Coletiva
José Gomes Temporão – Núcleo de Estudos Estratégicos da Fiocruz
Antônio Claudio Lucas da Nóbrega – Reitor da UFF
Local: Sala Nelson Pereira dos Santos – Reserva Cultural
Reitor da Universidade Federal Fluminense
Presidente da Rede Acadêmica das Ciências da Saúde
Coordenador da 6a. Reunião Internacional da RACS
Representante do Ministério da Saúde do Brasil
Conselho Nacional de Saúde
Rede de Saúde Coletiva da UFF
Secretaria de Saúde de Niterói
Diretora do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da UFF
Representante discente do campo da saúde da UFF
Atividade Artística e Cultural
29 DE AGOSTO
Gabriela Bittencourt G. Mosegui –(mediadora) ISC-UFF.
Cid Manso de Mello Vianna (IMS/UERJ),
Ricardo Fernandes (Inca)
Elaine Miranda (Faculdade de Farmácia/UFF)
Carmen Nila Phang Romero Casas (Fiocruz/RJ)
Leandro Augusto Pires Gonçalves – (mediador). ISC-UFF,
Thamires Monteiro de Medeiros (IMS/UERJ),
Roberta Gondim de Oliveira (ENSP/Fiocruz)
Hayda Alves – (mediadora), UFF-Rio das Ostras
Rai Soares – Serviço Social-UFF (indicada do prêmio Jabuti 2022, com o livro “A Mulher que Pariu um Peixe e outros contos fantáticos de Severa Rosa”, editora Jandaíra.
Monica de Rezende – ISC-UFF – (coordenadora do Programa de Pós-Graduação em S. Coletiva da UFF)
Herbert Tadeu de Matos (mediador – UFF)
Diana Carolina Moreno (Colombia)
Ricardo Moebus (UFOP)
Luciene Burlandy Campos de Alcântara (moderadora) Faculdade de Nutrição-UFF
Inês Rugani Ribeiro de Castro – Instituto de Nutrição-UERJ
Ana Isabel Gomes Rito – INS Doutor Ricardo Jorge – Ministério da Saúde de Portugal
Caroline Velansy (artista pesquisadora-mestranda PPGCA UFF)
Gabriela Serfaty (psiquiatra e psicoterapeuta)
Livia Abreu (psicoterapeuta)
Resumo: propomos uma roda de conversa sobre as experiências vividas dentro do grupo Ateliê Entre Aberto. Um espaço pluridisciplinar de experimentações entre arte e dinâmicas terapêuticas, criação e cuidado. Em seguida, convidaremos os participantes a experimentarem dois objetos relacionais criados em nossos encontros. Dois objetos circulares que possuem vivências e sensações distintas e opostas. Um estica enquanto o outro reprime, em movimentos de sístole e diástole. Estar dentro do tecido causa sensações, risadas, interferências, toques, cansaço. Alguns corpos se jogam enquanto outros precisam de apoio. Um jogo de vai e vem, uma brincadeira de forças em meio a um espaço vazio de um círculo que roda. Múltiplas possibilidades desse espaço se criam a partir desse encontro dos corpos. Experimentar esses movimentos e descobrir neles sentidos e sensações é o que move nessas proposições.
Local: Campus Gragoatá – INSTITUTO DE ARTES
Lorena Portela, Dra. (Agenda de Saúde e Agroecologia/VPAAPS/ Fiocruz e coordenadora da Providência Agroecologia);
Marina Fasanello, Profa. Dra. (Neepes/Ensp/Fiocruz)
Resumo: Desejando contribuir para um alargamento mútuo dos horizontes epistemológicos entre saúde coletiva e práticas artísticas em engajamento social, a roda de conversa propõe abordar os meios de expressão das artes como metodologias sensíveis e co-labor-ativas em apoio a diálogos construídos entre meio científico/acadêmico junto com os grupos populares, na convergência em torno de uma agenda comum de compromisso com lutas sociais emancipatórias. Propõe-se olhar para as práticas teórico-metodológicas através das artes na perspectiva da justiça cognitiva, da promoção emancipatória da saúde como tecnologia social relacional na produção colaborativa de conhecimentos e práticas.
Local: Campus Gragoatá – INSTITUTO DE ARTES
Paula Land Curi (mediadora) UFF-Niterói)
Beatriz Malheiros Brito
Paloma Lima Ramos Jashar
Pablo Bispo dos Santos (mediador)
Sandra Brignol – ISC-UFF
Diana Ramos de Oliveira – UFRRJ
Leandro Augusto Pires Gonçalves – ISC-UFF (mediador)
Demian Bezerra de Melo (UFF)
Virginia Fontes (UFF)
Lilian Koifman, ISC-UFF (mediadora)
Cláudia March, ISC-UFF
Lúcia Mourão, ISC-UFF
Sônia Dantas. ISC-UFF
Tania Araujo Jorge (mediadora) IOC-FIOCRUZ
Pablo Silva Machado Bispo dos Santos
Adilio Jorge Marques
Rita de Cassia Moreira de Souza -Fiocruz- MG
Aluísio Gomes da Silva Jr (mediador) UFF.
Patty Fidelis De Almeida
Moderadora – Ana Lúcia Abrahão (Escola de Enfermagem da UFF)
Cinira Fortuna – (USP – Ribeirão Preto)
Lúcia Mourão – ISC-UFF
Magda Chagas – ISC-UFF
Local: UFF – Campus Gragoatá, Bloco P.
Pedro Paulo Soares – UFF – Instituto Biomédico
Gabriel Dias Rodrigues – UFF – Instituto Biomédico
Paulo Farinatti – UERJ – IEFD
Local: UFF – Campus Gragoatá, Bloco P.
Representante da Fundação Municipal de Saúde Niterói
Representante da Fundação Estatal de Saúde de Niterói
Representante da UFF / EBSERH
Convidado da Equipe do Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas da UFMG
Convidado da Equipe do Centro de Telessaúde UERJ
Convidado da Rede Acadêmica das Ciências da Saúde da Lusofonia
OBJETIVOS
GERAL: Refletir, à luz de uma experiência exitosa, sobre a atual fase de implementação do telessaúde em Niterói.
ESPECÍFICOS: Apresentar as atividades desenvolvidas no projeto de telediagnóstico, teleconsultoria e tele-educação. Apresentar os pontos fortes e os nós críticos no processo de implementação em cada uma das instituições envolvidas – FMS, FESAÚDE e UFF/EBSERH. Debater o momento atual da implementação do projeto a partir da interlocução com uma experiência exitosa.
Local: UFF – Campus Gragoatá, Bloco P.
Profª. Drª. Tania Rivera (PPGCA UFF)
Profª. Drª. Maria Alice Poppe (UFRJ)
Artista pesquisadora Caroline Velansi (mestranda PPGCA-UFF)
Resumo: Essa roda tem o desejo de dividir nossa experiência no projeto CORPO, GESTO E AFETO: Intervenção Artístico-Relacional com Dança e Movimento, que acontece na Penitenciária Talavera Bruce em Bangú, Rio de Janeiro. Propomos conscientização do movimento, improvisação e sequências coreográficas, com abordagens rítmicas e variações espaciais. Nossa intenção é abrir uma ciranda de ideias, compartilhamentos de vivências para assim trocar, partindo da ideia do que pode um corpo aprisionado.
Local: Campus Gragoatá – INSTITUTO DE ARTES
Prof. Dr. Giuliano Obici (coordenador PPGCA UFF)
Oficina / Intervenções sonoridade-técnicas de vibração e corpo
Experimentações e vivências com sonoridade e vibração explorando estados de consciência ampliados, atenção expandida e ecologia da atenção. Tratamentos com técnicas com vibração no corpo alterando estados de atenção – autoconhecimento e meditação
Local: Campus Gragoatá – INSTITUTO DE ARTES
Prof. Dr. Tato Taborda – PPGCA UFF
Ao contrário da centralidade cultural e epistêmica que decorre do pensamento colonial posto em ato, a escuta, como fisiologia e como metáfora de disponibilidade, nos coloca também no centro mas, diferentemente, nos põe vulneráveis, indefesos e em estado de receptividade irrestrita. Na medida em que o ouvido não tem pálpebras, a voz do outro e do mundo escorre para nossos espaços internos com a viscosidade lenta do mel, criando imagens e nos instruíndo sobre o que não somos. O Laboratório de áudio-nutrição propõe um conjunto de práticas para ativação de papilas auditivas em dormência e de partilha de subjetividades, no enlace entre o que está dentro e fora de nós.
Local: Campus Gragoatá – INSTITUTO DE ARTES
Prof. Artista. Dr. Ricardo Basbaum
As coreografias, jogos e atividades propostos partem de duas palavras específicas: os pronomes pessoais EU e VOCÊ (em inglês, ME e YOU). O trabalho inicia-se com dois jogos de camisas, em cores diferentes: as camisas vermelhas trazem a inscrição EU, enquanto que as amarelas trazem a inscrição VOCÊ. Assim, ao vestir as camisas de uma cor ou outra, o participante torna-se, aos olhos do outro (ou do grupo) Sujeito (EU) ou Objeto (VOCÊ) de “enunciação”. Em todos os jogos, exercícios e coreografias propostos, as pessoas definem-se em relação a si mesmas e em relação ao grupo – e produzem uma ação ou fala – a partir da posição que ocupam (EU ou VOCÊ) naquela atividade particular, naquele local específico. Podem ser propostos jogos com bola, movimentos corporais, caminhadas pelo espaço e pela arquitetura, atividades de interação etc. Dessa forma, os pronomes são postos em movimento e cada pessoa transforma-se em um signo vivo no ambiente, sinalizando EU ou VOCÊ. Durante as atividades são formados (e desfazem-se, continuamente) pares EU-VOCÊ ou VOCÊ-EU, cadeias de EU-EU-EU-EU-EU ou de VOCÊ-VOCÊ-VOCÊ-VOCÊ, ou então conjuntos mistos de EU-EU-VOCÊ-EU-VOCÊ-VOCÊ-EU-VOCÊ etc. Um vídeo pode ser realizado a partir das atividades desenvolvidas em grupo.
Local: Campus Gragoatá – INSTITUTO DE ARTES
Artista Luanda
Apresentação da plataforma de trabalho híbrido – Ateliê Terreiro – composto pelo ateliê da artista Luanda e projetos coletivos com sua curadoria. A função do ateliê é promover uma cura colonial por via da prática artística. Após a apresentação, a artista fará uma roda de conversa sobre as possibilidades de cura na arte.
Local: Campus Gragoatá – INSTITUTO DE ARTES
Artista Stela Guz e Público
Sinopse: Fragmentos do solo performance “Dança, Memória do outro” de Stela Guz adaptado para ação coletiva. “Dança, Memória e Territórios Corporais” integra alguns elementos do solo original como leitura de trechos de livros e improvisação de dança a partir desses excertos. Além do “Territórios Corporais”: Traçar os contornos das pessoas no chão, com giz, delimitando territórios corporais, sob a leitura de trechos da Declaração dos Direitos Humanos, e depois, dentro desse território, escrever, desenhar ou colocar elementos que a pessoa gostaria de preservar, e/ou ainda, relembrar e cantar trechos de canções de seu lugar de origem, e/ou que mobilizam afetivamente. Inscrever dentro do seu território memórias significativas. Riscar fora do seu território o que gostaria de transformar.
Algumas questões desde a origem da performance em “Dança, Memória do outro”:
De onde você é?
O que você mais gosta do local onde vive?
Se pudesse mudar algo, o que mudaria?
Se tivesse que partir, o que levaria com você?
Local: UFF – Campus Gragoatá – Galeria de Arte
Moderador – Prof. Luiz Carlos Hubner Moreir (ISC-UFF)
Prof. Túlio Batista Franco (ISC-UFF)
Yuri Babinsky (Mestrando em Saúde Coletiva)
Gabriel Hiath (Acadêmico em Odontologia)
Guilherme Moura (Acadêmico em Odontologia)
Descrição: Projeto Terapêutico Singular (PTS) é um dispositivo a serviço do cuidado em saúde, que tem como foco o manejo das necessidades de um usuário ou de uma coletividade. É resultado da discussão de uma equipe interprofissional, com a INDISPENSÁVEL PARTICIPAÇÃO DO USUÁRIO, levando-se em conta os recursos da equipe, do território, da família e do próprio sujeito. A disposição e a abertura dos membros da equipe para entender em profundidade o problema, a garantia de espaço para a participação do usuário no desenvolvimento do seu PTS e a posterior distribuição de responsabilidades, são condições mínimas e necessárias para o desenvolvimento de um PTS. Para Oliveira (2014), o PTS é uma coprodução que se propõe a entender situações complexas e operar ações cuidadoras de forma articulada. São utilizados diante de “casos graves ou complexos”, ou que mobilizam e desafiam as equipes.
Local: UFF – Campus Gragoatá, Bloco P.
Luiz Guilherme Vergara (Professor do PPGCA – UFF)
Pedro Belga (ONG – Guardiões do Mar)
Maria Beatriz Viana (Coletivo Ressucita São Gonçalo)
Thamiris Santos (Ação Social Por Gentileza)
Lívia Mariana (ONG -Espaço Gaia)
Eliude Castro da Silva (UNIPESCA)
Wal Quilombola (Líder do Quilombo do Feital, em Mage – RJ)
Rossane Planz (Psicóloga Comportamental)
Representantes de comunidades caiçaras e de agricultura familiar, que vivem as margem da Baía de Guanabara.
Mediação Gabi Bandeira (artista, mestre através do PPGCA – UFF e criadora do projeto aGradim).
Resumo: Roda de conversa onde líderes comunitários e juventude de comunidades tradicionais se juntarão a pesquisadores, ONGs, artistas e profissionais de saúde mental para pensarem quais os reflexos e impactos das emergências climáticas no cotidiano, mais especificamente para a saúde mental de pescadores, populações quilombolas e comunidades ligadas à agricultura familiar. Bem como, de que maneira a arte pode instituir e propagar oxigenação e regeneração de presentes e futuros ancestrais. Além disso, será realizada uma pequena mostra expositiva com trabalhos de artistas que discutem arte e ativismo ambiental.
Local: CAMPUS GRAGOATÁ DA UFF – Bloco P
Alberto Novaes Jr. (mederador) UFC
Draurio Barreira Cravo Neto – MS
Alda Maria da Cruz – MS
Andréa de Souza Silvestre – Fiocruz
Paulo Buss – Fiocruz
Putira Sacuena
João Paulo Tucano
Edinaldo Rodrigues
Tata Nganga Dile
Facilitação presencial: Carla Pontes de Albuquerque e Luiz Guilherme Vergara.
Rodas participantes presenciais e remoto: Ricardo Moebus, Alvaro Palha, Laura Macruz, Herbert Tadeu, Graciela Pagliaro, Júlio, Wady, Rodrigo Tobias, … todes do Fórum Povos.
O Fórum Povos da Rede Unida reúne integrantes de diversos grupos populacionais, docentes; estudantes; pesquisadores/as; trabalhadores/as das redes de atenção à saúde e da educação e ativistas na luta por direitos e equidade. Nos últimos quatro anos de sua caminhada, tem realizado encontros que problematizam a colonização de saberes e práticas na saúde, enfatizando a potência de outras epistemologias, como as indígenas e das africanidades. No Brasil, diante às diversidades existentes e às vulnerabilizações as quais estão expostas muitas dessas populações na ordem do capitalismo, a necessária transformação na formação e no cuidado na saúde implica em fomentar diálogos interculturais mais horizontais. Busca atuar também junto às populações, na luta por seus territórios de vida e pelo não apagamento de suas ciências, que não fragmentam a saúde, da educação, da cultura, da arte, do ambiente e tantos outros campos que a racionalidade biomédica apartou. Tem participado nas edições anuais da Acampamento Terra Livre em parceria com organizações indígenas. Busca contribuir para efetivação de políticas públicas que contemplem direitos à terra que tem relação às ancestralidades respectivas, à saúde com a perspectiva das cosmologias existente, à educação de qualidade nos diferentes segmentos e à própria educação de seu grupo étnico, a vitalização da língua mãe, ao cuidado ambiental e comunitário, ao desenvolvimento de suas ciências, dentre tantas outras frentes.
A roda aqui proposta pretende oportunizar compartilhamentos sobre o que o Fórum Povos da Rede Unida vem realizando e problematizar a colonização da formação e do cuidado na saúde a partir da constituição de redes de experiências que produzem outras tecnologias/medicinas.
Local: SALA NELSON PEREIRA DOS SANTOS
Túlio Batista Franco (mediador) – Diretor do Instituto de Saúde Coletiva da UFF
Eliane Carla Opoxina (Yanomami) – Enfermeira
Weiber Tapeva (a confirmar) – Secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde
Hebert Tadeu de Matos – Doutorando PPGBIOS-UFF
Local: SALA NELSON PEREIRA DOS SANTOS
30 DE AGOSTO
Daniel Maribondo Barboza – (mediador) UFF-Rio das Ostras.
Monique Araújo de Medeiros Brito – UFF
Ana Claudia Nery Camuri Nunes – UFF
Thais Klein de Angelis – UFF
Leandro Augusto Pires Gonçalves (mediador) UFF
Flávia Assis Souza (IFF/Fiocruz)
Abrahão de Oliveira Santos (UFF)
Maria Goretti Andrade Rodrigues – (mediadora) UFF-S. A..Pádua .
Gisela Untoiglich
Paralelos – afinidades e diferenças entre práticas coletivas no campo ampliado da arte e saúde
Luiz Guilherme Vergara
Jessica Gogan
Fabio Scarano
Ligia Veiga
Marilia Felipe
Iazana Guizzo
Cesinha Oiticica
Os cortejos da Companhia de Mystérios e Novidades dão a centralidade desta roda de conversa considerandos as diferentes camadas entre arte pública engajada, performance-ritual ambulante como um corte de encantamento na produção de coletividade e comunidade na Gamboa, zona portuária do Rio de Janeiro. A vivência coletiva de uma escultura social caminhante ativando, literalmente, “delírios ambulatórios” (Hélio Oiticica e Lygia Pape) entre a Praça Mauá e a Praça da Harmonia completa as múltiplas camadas da potência do acontecimento poético urbano reunindo memórias de diferentes saberes ancestrais, cantos e encantamentos regenerantes de confluências entre raízes espirituais de diferentes fontes. Acrescenta-se a defesa de região portuária do Rio de Janeiro ameaçada por uma crescente gentrificação. Sediada nesta região da cidade, antigo porto do tráfico de escravos. Propõe-se abordar cortejos e performances de rua como forma de ativismos em diálogo com as tradições populares e o calendário cultural da cidade, reunindo organizações comunitárias e instituições culturais, assim como, líderes espirituais de diferentes linhas religiosas, pesquisadores, artistas e educadores da região.
Local: Campus Gragoatá – INSTITUTO DE ARTES
Luiz Andrade (mediador) – Labaciencias-UFF
Luciano Moreira Andrade – Fiocruz MG
Anamaria Schneider – Secretária Municipal de Saúde
Gilson Saippa de Oliveira – UFF-NF (mediador)
Ana Catarina Busch Loivos – UFF-NF
Andrea Videira Assaf – UFF-NF
Fabiola Giordani – UFF-NF
Flavia Maia Silveira – UFF-NF
Penha Faria da Cunha – UFF-NF
Marcos Alex Mendes da Silva – UFF-NF
Ana Lúcia Abrahão – (mediadora).- EEAAC-UFF
Cinira Magali Fortuna – USP-Ribeirão Preto
Lúcia Mourão – ISC-UFF
Magda Chagas – ISC-UFF
Elton Matsushima – (mediador) Psicologia-UFF
Rochele Paz Fonseca
Neander Abreu
Paula Land Curi (mediadora)
Cristiana Mara Bonaldi
Hayda Alves – (mediadora) UFF-RO
Irma Brito
Leandro Augusto P. Gonçalves – (mediador) ISC UFF
Ynaê Lopes dos Santos (UFF)
Flávia Rios (UFF)
Michele Soltosky Peres
Plabo Bispo (mediador) – UFF
Lileia Gonçalves Diotaiuti- Fiocruz MG
Raquel Aparecida Ferreira – Fiocruz MG
“Os Imateriais Tangíveis: arte e espiritualidade no cuidado em saúde”
Prof. ISC/UFF Julio Wong Un – Psic. Susi Salvador.
Fundamentação: Procuraremos dialogar e aprofundar temas relativos à presença ativa e constante das dimensões da arte e da espiritualidade nos processos de cuidado em saúde, seja com pacientes/usuários, seja cuidando dos próprios profissionais da saúde e dos estudantes de graduação das diversas faculdades do campo da saúde. A Espiritualidade é categoria recente (30 anos) no mundo acadêmico/reflexivo, embora, sob diversas interpretações, esteja presente em todas as tradições religiosas e de busca espiritual. Na academia ela foi elaborada como conceito que traz a experiência vivida ao primeiro plano, separando-a de filiações religiosas e mesmo de visões sobre os divinos. Assim, espiritualidade refere-se a processos profundamente humanos de busca de sentido do viver, do devir, do evoluir, do transcender, e do transformar – o mundo e o si mesmo. Aprofundar a consciência sobre a possível ou potencial dimensão espiritual do existir e do viver em fluxo é tarefa valiosa. Nos mundos da saúde somos apresentados ao viver que cuida, ao viver cuidadoso que transforma. Mas também ao viver em saúde que se desgasta, se fere, e passa por processos de sofrimento profundo. A dimensão espiritual dos seres da saúde (trabalhadores, profissionais, estudantes, residentes, e outros atores envolvidos nos processos saúde/doença) é gritante, embora muitas vezes seja ignorada ou considerada invisível, porque “óbvia”. A Arte pode designar a produção de “objetos”, como textos de cunho poético ou literário, crônicas que se debruçam sensivelmente sobre o cotidiano, imagens, sons, encenações e representações, etcétera. Mas, neste caso arte é, acima de tudo, um jeito de viver, de se desenvolver no mundo, de maneira amorosa e criativa. Mas as duas designações convergem. Uma mostra o potencial, o sentido e a variação da outra. A Arte, como construção de si, como processo de autoconhecimento, como sensibilidade e delicadeza no encontro com os outros – terapêutico e educativo. Então, muitos profissionais da saúde já vivem essas lógicas, mesmo sem as designar como arte ou espiritualidade.
Objetivo: Um objetivo importante da atividade será evidenciar o óbvio: que somos buscadores espirituais e artistas criadores de nós mesmos nos processos de trabalho em saúde e de cuidado de si e dos outros. Ao falar em espiritualidade e arte na saúde falamos de um fazer cotidiano. Esse fazer se expressa nos processos de cuidado. Nesses processos diferenciados salientamos a presença das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), conjunto crescente de práticas de cuidado que acontecem no sistema de saúde – público e privado – e que, por tradição, já incorporam as dimensões espirituais e artísticas no agir em saúde. Por tanto, para esta roda de diálogos convidaremos pessoas envolvidas conscientemente nesses processos e abordagens com a finalidade de aprofundar reflexões e interseções.
Metodologia: Roda de Diálogos com três “provocadores” que falarão brevemente (8 a 12 minutos) sobre os seguintes temas:
A espiritualidade no cotidiano em saúde – o fazer em saúde com “espírito”;
Como fazer da própria vida uma obra de arte?;
O que as PICS têm a ensinar aos saberes e fazeres formais da saúde?
Diálogos com os participantes.
Elaboração de documento sínteses para divulgação.
Local: Campus Gragoatá – Bloco P
A peça tem como intuito falar sobre parto não-medicalizado usando a linguagem da Palhaçaria.
Release: O palhaço Particípio convida a sua amiga Ocitocina para uma conversa sobre a atualidade do parto. Ocitocina descobre que está desaparecendo e decide, através de pequenas cenas, mostrar porque ela é importante.
Rede social: @umatodeamor_espetaculo
Ficha técnica:
Local: UFF – Bloco P – Auditório
Moderadora – Vanessa Maia Rangel (ISC/UFF)
Benedito Cordeiro (Faculdade de Farmacia/UFF)
Carla Guedes (ISC/UFF)
Selma Castilho ( Faculdade de Farmacia/UFF)
Tácio Lima ( Faculdade de Farmacia/UFF)
Tereza Leitao ( Faculdade de Farmacia/UFF)
Local: UFF – Campus Gragoatá, Bloco P
Eu-você: coreografias, jogos e exercícios
As coreografias, jogos e atividades propostos partem de duas palavras específicas: os pronomes pessoais EU e VOCÊ (em inglês, ME e YOU). O trabalho inicia-se com dois jogos de camisas, em cores diferentes: as camisas vermelhas trazem a inscrição EU, enquanto que as amarelas trazem a inscrição VOCÊ. Assim, ao vestir as camisas de uma cor ou outra, o participante torna-se, aos olhos do outro (ou do grupo) Sujeito (EU) ou Objeto (VOCÊ) de “enunciação”. Em todos os jogos, exercícios e coreografias propostos, as pessoas definem-se em relação a si mesmas e em relação ao grupo – e produzem uma ação ou fala – a partir da posição que ocupam (EU ou VOCÊ) naquela atividade particular, naquele local específico. Podem ser propostos jogos com bola, movimentos corporais, caminhadas pelo espaço e pela arquitetura, atividades de interação etc. Dessa forma, os pronomes são postos em movimento e cada pessoa transforma-se em um signo vivo no ambiente, sinalizando EU ou VOCÊ. Durante as atividades são formados (e desfazem-se, continuamente) pares EU-VOCÊ ou VOCÊ-EU, cadeias de EU-EU-EU-EU-EU ou de VOCÊ-VOCÊ-VOCÊ-VOCÊ, ou então conjuntos mistos de EU-EU-VOCÊ-EU-VOCÊ-VOCÊ-EU-VOCÊ etc. Um vídeo pode ser realizado a partir das atividades desenvolvidas em grupo.
Local: Campus Gragoatá – INSTITUTO DE ARTES
Angela Barrios Olivares, Movimento Social CREARTE SALUD e UNEARTE
Leonardo Atencio Castellano, Movimento Social CREARTE SALUD e UNERG
Luiz Guilherme Vergara Universidade Federal Fluminense (Artes – PPGCA UFF) -Apresentador do Trabalho
Tatiana Bichara. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Oswaldo Marchionda. UNEARTE
Betty Mendoza. UNEARTE
Túlio Franco. UFF Universidade Federal Fluminense
Maria Augusta Nicoli. Universidade de Parma
Objetivo: O nosso relato de experiências é uma narrativa cheia de desejos, sonhos coletivos e esforços cotidianos para conseguir institucionalizar este primeiro Núcleo na Venezuela, cujo objetivo é fortalecer os mecanismos de intercâmbio e colaboração internacional, nacional e local, com a participação de trabalhadores da UNEARTE e do movimento social Crearte Salud de diversas regiões, fortalecendo estratégias de acompanhamento e de assessoria profissional de diferentes países e áreas do conhecimento, em diálogo com as artes e as ciências da saúde.
Local: UFF – Campus Gragoatá – Bloco P
Luiz Andrade (mediador) -Labaciências – UFF
Aline Ngrenhtabare Lopes Kayapó – Parlamento Indígena do Brasil
Edson Kaiapó- IFBA
Rita Paixão – UFF
Sérgio Rego – ENSP – FIOCRUZ
Atividade Cultural
Local: Sala Nelson Pereira dos Santos